sábado, 13 de dezembro de 2008

Vermelho - parte 1

Sol vivo e avermelhado
Vermelho do ditador
Vermelho do pacificador
Vermelho envergonhado.

Vermelho republicano
Vermelho do esquerdista
Vermelho do nazista
Vermelho latino-americano.

Pagamento com dor
Na China escravizado
Pelo vermelho comunista.

Vinho do salvador
Milagre realizado
Pelo primeiro pacifista.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

História?

Olho pelo espelho retrovisor
Tudo que o mundo abandonou.
Mais um vidente agora sou
No Juízo Final não tem salvador.

Aprender com a história
É, apenas, canção de ninar.
Ninguém vai ser salvar
Não importa a misericórdia.

Vem a minha mente agora
Mais um pouco de bel-prazer.
Vou ficar aqui escondido

Antes de ir-me embora
Vê tudo acontecer
Nesse mundo já perdido.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Em algum momento

Essa conversa de apolítico
É uma tremenda piada.
Cuidado pra não pagar mico!
Fique atento a nova parada

Seja mais um suprapartidário.
Assim evite a oposição
Não pareça mais um otário
Insistindo em dizer não!

Quando nós nascemos
Estava tudo criado.
Não mataram o criador.

Acredite, já nos perdemos
Em algum lugar no passado
Somos, apenas, mais um pagador.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Reflexão

Terra arrasada
Homem ao chão
Paro ou não?
Sigo a estrada.

Tempo corrente
Paro, penso, sigo
E agora, meu amigo?
Foi um acidente.

Faço a ligação
Não levam a sério
Em casa sem domir

Espero redenção
Cometi despautério
Tive que sair.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Imprensa Vil

Não existe justiça neste lugar
Existem abutres sem coração
Foi assim com o menino João
Foi assim com a menina Eloá.

Criminosos não são os únicos culpados
Todos temos culpa ao consumir
Sensacionalismo e ainda dormir.
Após a mídia nos deixar dopados.

Ver a desgraça alheia
Tornou-se história sem fim.
Basta abrir jornais, assitir a tevê

Sangue onde a informação permeia.
Terá alguma salvação? Enfim...
Só quem pode fazer algo é você!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Miséria da TV

Todo dia vejo na tevê
Aproveitadores da desgraça.
Veja o que agora passa!
Diga se interessa a você

Ver o sofrimento alheio.
Perdem tudo em Itajaí
Também no sul do Piauí.
Continua todo o rodeio...

Às vezes, somos como gado
Rumando sem saber
A contemplar desgraça e dor.

Cansado de ficar parado?
Saia de frente da tevê
Faça isso para si, por favor.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mais uma primavera

Mais um que se vai
Outro que vem
Ser algo ou ninguém
Da cabeça não sai.

Solitário ou pai
Casado com alguém
Vivo ou no além
A moeda não cai.

Passado ou futuro
Lembrar ou pensar
Aventura ou realidade.

Não fico sobre o muro
Nem com a cabeça no ar
Procuro uma verdade.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Para Mandinha

Não foi culpa minha
Saber que perdi.
Desculpa se ofendi
Perdi cada linha.

Poemas eu tinha
Não os vendi
Não fiz ode
Nem cartinha.

Saiba que o que passou
Pode ainda ser.
Não veja revelação

Nem mude o que sou
Pode acontecer
Uma nova canção.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Detalhes

A fila andou
Posição perdeu
Não é mais eu
Aquele que sou

Enquanto durou
Verdade escondeu
Ganhou ou perdeu?
Lembrança restou.

Ao poucos sigo
De ti, permaneço
Sempre distante

Problemas comigo?
Não há, desapareço
Em um instante.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A cor dela

Pelos olhos cor de mel
Estou a me apaixonar.
Mais lindo sorriso não há
Capaz de me levar ao céu.

Existe mulher dos sonhos?
Posso até me enganar
Ao querer ir ao altar
Enaltecer os olhos castanhos.

Será realidade ou ilusão?
Na terra há flores
No céu existe a imensidão

Deixo-me levar por amores
Fruto de uma paixão
Encho meu mundo de cores.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ave caída

Sigo meio perdido
Sem dinheiro, sem amor
Sem dúvida, sem dor
Buscando um sentido.

Rasgo o livro lido
Não acredito no salvador
Livre como um condor
Sou mais um anjo caído.

Além do céu e da terra
Nadar é necessário
Para manter a sobrevivência.

Um dia a vida nos ferra
Mas Participar de cada cenário
É aprender com a vivência.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Amor leve como ar

Pequeno amor
Posso carregar.
Leve como ar,
Levo onde for.

Cheio de cor.
Posso amar,
O meu par
Ausência de dor.

Sinto utopia
Algo sintomático.
Essa é a história

Do campo semântico.
Dona dessa magia
Do eu romântico.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mar de decepções

No mar de decepções
Baús cheios de desamores
Perdem-se os valores
Dentro das embarcações.

São tantas as condições
São tantos os interiores
Carregados de temores
Das próximas personificações.

Será certo ou errado?
Minha nau estacionada
Num lugar sossegado

Uma resposta, uma parada
Marinheiro desencantado
Não espera mais nada.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Com amigos no bar

Existe uma maré
A pior que Há
Vamos ao bar
Esquecer da caê.

Culpam a mulher
Pelo ser e estar
Por ir ao lugar
Desabafar e beber.

Dizem o que acontece
O que já aconteceu
E suas esperanças.

Outro dia, amanhece
E o passado seu
Transforma-se em lembranças.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Aquilo que persegue

Pregado na sola
Do sapato preto
Pequeno espeto
Afiado que cola.

Anda, ele amola
Forte como concreto
Corpo todo reto
Vida muito tola.

Figuram na história
Alguns, outros nem tanto
Apenas alguns, enfim

Compõem a escória
Donos de nojento encanto,
Querem algo de mim.

Nota do final de semana

Um dia de classe
Vestido como rei.
Será? Sim ou não, irei?
Não vou deixar que passe.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Menino, Menina e Bola

Olha lá a bola
Ela vem e gira
O garoto mira
Ela vai e rola.

Jogo na escola
Time escolhe, tira
O jogador Bira
Da menina Lola.

Futebol beleza
Puro divertimento
Lembro com clareza

Desse momento
De pura franqueza
Lembranças daquele alento.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Marchinha

Vou fazer marchinha
Já quis ser militar
Bem longe do mar
Ser mais um pracinha.

Preferi fazer riminha
No aparelho de computar
Fora ou dentro do lar
Falar dessa vidinha.

Alegrias e tristezas
Brincadeiras e obrigações.
Já fiquei embreagado

Já fui escravizado
Por algumas paixões
Hoje me sinto aliviado.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Esperança

Capitalismo real
Divide, entrega
Árvores rega
Utopia social.

Vejo todo mal
Da vida cega.
Vive, desagrega
Mata o animal.

Queda, recessão
Tudo do zero
Essa é a situação.

Salvar? Até quero
Mas existe salvação?
Acredito e espero.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Aflito

Monento de tensão
Fico impaciente
Distúbio da mente
Perda de atenção.

Controle? Não.
O corpo sente
O cérebro desmente
Essa minha aflição.

Estou em lamento
Apenas, não consigo
Me concentrar.

Grande tormento
Grande inimigo
Preciso parar.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Boêmio

Mais uma dose
Dessa bebida.
Meu corpo lida
Com a falta de glicose.

Nessa simbiose
Pouco lúcida
Muito translúcida
Sinto trombose.

Quero repetir,
Outra, mais e mais
Mente e corpo reagem.

Posso sentir
Sensação de paz
Ou é apenas miragem?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O dia e seu fim

Dia de açoite
Vem e vai
Sempre cai
A meia-noite.

Uma ação
Cotidiana
Sempre emana
De uma ambição.

Quem acorda
Sem destino algum
Dorme sem sonhar.

Primeira horda
Trabalha cada um
Sonho a realizar.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Questão de Vida

Sou destinado a nada
Sou desgarrado de tudo.
Absorvo tudo com canudo
Pois minha vida é parada.

Chame aquela, a mais danada
Capaz de me deixar todo mudo.
Sinto-me completamente desnudo
Na vida que me foi dada.

Sejamos sensatos, ou não
Sejamos todos crentes
Sendo ateu ou cristão

Que a vida, segue e não mente
Nesta ou em outra encarnação
Somos nada, fora da nossa mente.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Sem noção

Vejo aquela fonte
Tenho vontade de escarrar
Jogo areia, quero sujar
Jogar lixo, um monte.

Olho de cima da ponte
O povo passar
Tenho vontade de vomitar
Me denuncie, conte.

Simplesmente não ligo
Quero ver sangue
Quero ver destruição.

Assim eu sigo
Não ligue
Perdi a noção.

Pela estrada

Na estrada
Paro, penso
Vazio e denso
Até a chegada.

Desço a escada
Pego o lenço
Largo o terço
Procuro estada.

Mudo a história
Buscando sigo
Definir um destino.

Almejo vitória
Derrotar o inimigo
Encontrar um signo.

domingo, 28 de setembro de 2008

Musa Distante

Nessa vida formosa
Deixo de ser apenas pastor
Para tornar-me teu amor
Fruto da tua rosa .

Com política ou com tosa
Serei um trabalhador
Que não pára, mesmo na dor
De lutar pela minha preciosa.

Posso parecer um insano
Mas observe bem
Pode ser engano.

Pois apaixonado por alguém
Desde setembro deste ano
Contigo quero ir além.

sábado, 27 de setembro de 2008

Para Lari

Garota com a camisa do mengão
Não perde jogo de futebol
Não dispensa uma skol
Torcendo pelo time de coração.

Direito trabalhista ou licitação
Fazem parte do seu rol
Mesmo em dias de sol
Tem que entrar com uma petição.

Nunca esquece da sua fé
Frequenta a casa do senhor
Atua como catequista

Seja no Cristo Rei ou na Sé
Trabalha com amor
Considerando cada dia, uma conquista.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Materialista

Sai perguntando onde vamos
Quando vamos e podemos gastar
Se eu posso ou não a conta pagar.
Mas na realidade, quem somos?

Ela não consegue nos dizer.
Me atrevo ao falar minha ambição
Ela não tem nenhuma opção
Reclamar é o que consegue fazer.

É cheia de restrições
Só sai se for de carro
Porque se não for morre.

É cheia de contradições
Diz que Deus é o socorro
Mas suas atitudes não a socorre.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Fale, Peça, Saia, Sou

Falam de produção
Falam da amada
Falam de nada
Falam de reprodução.

Pedem uma ação
Pedem a cada
Pedem uma salada
Pedem uma opção.

Saio a procura
Saio na medida
Saio da loucura.

Ser ou não perdido
Ser ou não a cura
Ser ou não entendido.

Dose de Sentido P

Pequena dose de humor
Posso, agora, até voar.
Por todo este lugar
Perdido e sem cor.

Pense bem no valor
Posto pelo seu lar.
Produto consumido no bar
Pecado leve e inodor.

Precisa da tal
Porção de nada
Preço da liberdade.

Predestinado e mal
Pode agir na calada
Pondo fim a humanidade.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Vejo na mídia

Estamos em uma rede
Todos estão interligados
Muitos estão calados
Outros, ainda, têm sede.

Se a sociedade cede
Deixando-nos parados
Espectadores contaminados
Pela ação que fede.

Essa é a política
Que no país existe.
Situação midiática

Que há tempos resiste.
Foge a lógica matemática
Ao dar migalhas, alpiste!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Guerra particular

Entre tropas e cidadãos
Vou seguir, lutar
Se preciso me armar
Salvar a pátria com as mãos.

Todos nós somos irmãos
Deveríamos nos amar
Fortuna pode encantar
Trazer a destruição.

Devo efetuar um resgate
Do povo, da pátria
Tenha essa certeza.

Derrotar qualquer biscate
De todos esses párias
Essa é a minha fortaleza.

Gripe

Estranho sabor
Este na garganta
Bebo água santa
Evito a dor.

Mistura de cor
Vermelha tanta
Verde encanta
Esse labor.

Gosto de catarro
Sinto vontade
De me livrar

Com um escarro
Pura necessidade
De me curar.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A busca

Percorro o mundo
Passo a vislumbrar
O céu e o mar
Um pouco mais fundo.

Lugar limpo ou imundo
Quero ver, encontar
Ir a algum lugar
Jogar no São Raimundo.

Nem sequer importa
O trabalho que tenho
Que me bate a porta

Marcado em meu cenho
Com a minha boca torta
Buscar um destino venho.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Alterego

Gosto das coisas sujas
Não quero mais rimar
Abusei essa situação
Mando tudo se lascar

Quero ver o mundo
Um novo mundo viver
Descobrir o desconhecido
Fazer o proibido.

Nem sempre sai como quero
E me aparecem coisas certas
E limpas, e rimas.

Não sei o motivo
Sigo sem saber
Tenho muito a aprender

Correndo

Céu caído
Mundo ao chão
Vejo decepção
Naquele cupido.

Está sumido
Aquele coração
Dono da paixão
Sentimento esquecido.

Saio correndo
Sem rumo
Procurando esquecer

Sempre viajando
Eu sumo
Procurando vencer.

Valor

Mundo valor
Pago preço
Com apreço
Viro senhor

Vendo amor
Sumo, apareço
Passado esqueço
Sou vendedor.

Viva o Capital
Gera renda
Gera poder

Pode ser mal
Mas entenda
O valor do ser

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O celular e o mar

Consegui uma proeza
Na beira do mar
Com meu celular
Na cidade de fortaleza.

Foi uma tristeza
Consegui derrubar
Aparelho se desmontar
Fiquei na incerteza

De tê-lo perdido
De tê-lo deixado
No mar caído

Não fora esquecido
Parte ficou afogado
O resto partido.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Dia e dia

Tem dia que faz sol
Tem dia que faz sombra
Depende da lombra
Do cheiro de formol

Ocupado no rol
Trabalhando na obra
Ao fim, resta a sobra
A dormir no socimol

Pensar numa razão
Vem a dúvida
Levantar ou dormir?

Sim ou não
Morte ou vida
Prefiro me omitir.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A pensar e apesar da Olimpíada

Nota de pesar
Para quem quer
Algo mais ler
Juntos lamentar

Brasil fraquejar
Por não ser
Maior o querer
Vitória escapar.

Vitórias não
Poucas talvez
Faltou algo

Mais ação
Próxima vez
Ser menos amargo

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Pássaro Celta

Pássaro voar
Usa o alvorecer
Mundo conhecer
Antes do luar.

Explora o mar
De cima ver
Um novo ser
Para amar.

Parece forte
Como uma noz
Pássaro celta

Usa a sorte
Indo a foz
Bucando o delta.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Homenagem ao Brasil em Pequim

Ano de Olimpíada
Nação derrotada
Atitude Bronzeada
Tremenda piada.

Seria como Ilíada
Com bela entrada,
Mas foi apagada
Pouco aguerrida.

Não vê medalha
Cor de ouro
Nem de prata

Perdeu a batalha
Não logrou louro
Atitude de lata.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Reflexos do Tempo

Meu tempo,
Querer tempo,
Mais tempo,
Fazer tempo,
Usar tempo,
Sobra tempo, Mais tempo,
Há tempo,
Sem tempo,
São tempos diferentes de um mesmo verbo

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Reflexo da Noite

Não é pra valer
Se for esse o valor.
Não existe amor
Se não é pra ter.

Não é querer
Se existe dor
Se assim for
Abdico do ser.

Manhã que cai
Noite chega
Escura vida

Amor vai
Quando nega
Minha querida.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Trabalho do dia

Trabalho e você
PC
Trabalho e ler
PC
Trabalho e conhecer
PC
Trabalho e lazer
PC
Trabalho e esquecer
PC
Trabalho e se esconder
PC
Trabalho e adormecer
PC

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Busca Divina

Graça do dia
Acorda levanta
Veste a manta
Vai a romaria.

Assim obteria
Graça santa
Tenha tanta
Fé em senhoria

Espada-cruz
Buscando uma
Fé seduz

Viva duma
Busca da luz
No fim suma.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sonho cor de fogo

Menina do cabelo avermelhado
O teu fogo me deixou queimado
Queria eu ficar ao teu lado
Como teu príncipe encantado.
Meu coração ficou amarrado
No teu cabelo que não é dourado
E com corrente de fogo encadeado
Na minha pele como um bordado
Trago-te este declamado
Estou agora encabulado
Tu serias um sonho alado?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Menina cor de chocolate

Cor de chocolate
Musa deste ser
Meu coração por ti bate
Por não ter onde caber.

Agora não descarte
Após ler
Este pequeno encarte
Que consegui escrever.

Sou pequeno mascate
Sem posses a oferecer
Mas te prometo até marte
Se você não me esquecer.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Um peixe

Como um peixe
Vou nadar
Do rio ao mar
Não me deixe.

Luz e seu feixe
Iluminar
O meu olhar
Não se queixe.

Eu sou errado
Sou carente
Por ti posso viver

Ao teu lado
Ser contente
Por te ter.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Luz Guia

Vê lá no horizonte
Aquele campo distante?
Onde posso encontrar
O amor entre a terra e o mar?
Unir extremos do céu e da terra
Onde a nuvem beija a serra
Um homem tem a sua amada
Ao sol na linda enseada
Para Juntos embarcarmos no navio
Mesmo que o mar seja bravio
Rumaremos a um porto seguro.
Seja minha luz no escuro
Guiando-me com muito louvor
Com destino a terra do amor.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Bela flor, doce figo

Rosas feitas para expressar
Toda cor e toda vida
Natureza tem como querida
Nos sentimentos que não pôde falar.

Feliz é a planta ao desabrochar
Uma linda flor de margarida
Pois a ela dedico minha ida
Em busca de um novo lar.

Quero junto contigo
Ir ao bosque e compor
Toda essa beleza

Todo o doce do figo
Em torno do amor
Vindo da natureza.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Agricultor

Ainda sou um agricultor
De sentimentos e de plantas,
Mas és tu que me encantas
Com esse teu jeito de flor.

Fora em um momento de dor,
Que pude semear nas mantas
Sentimentos, sensações, tantas,
Criando, em mim, novo amor.

Se eu deixasse a agricultura
Trabalharia na construção
De momentos amados.

Posso mudar de cultura
Posso mudar de concepção
Para ficarmos de braços dados.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Nostalgia do mundo

Sentimento bom essa nostalgia
Dentro dessa vida mundana
Dessa correria cotidiana
Calorosa fonte de anarquia.

Nostalgia que vira melancolia
Destroi toda a vida parnasiana
Tristeza essa soberana
Sobre a corrente de alegria.

Tudo deve ser dosado
Em dose certa e feito
Pois quando o mal impera

Estarás perdido e amarrado
Abandonado pelo peito
Jogado na escuridão da cratera.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Senhor da Guerra

Sou o senhor da Guerra
Promovo destruição e dor
Contra a paz e o amor
No planeta Terra.

Na planície, na serra
Serei o promotor
Do dilúvio, do horror
O que mata e não enterra.

Chamem-me de injusto
Chamem-me de bandido
Chamem-me de anti-cristo.

Não seja mais um iludido
Que acredita na paz do justo
Senão, serás mais um perdido.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Satisfação

Demorei a postar
Mas hoje voltei
Não vou os abandonar
Por isso postei...

Declaração

Certeza eu tenho
Absoluta diria.
Sem dissidência
E com empenho.

Com este venho
Falar a senhoria
O quanto a amaria
Olhe meu cenho...

Outrora hesitei
Agora afirmo
Lutar hei.

Por ti, sei
Que te amo
E não a deixarei.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Há tempos

Engraçadas voltas
Que pensamos estar por baixo
Mas estamos em cima.

Basta ter um motivo
Ou uma visão
Para criar uma rima.

Quando eu encontro
Algo perdido
Penso na vida.

No que teria feito
O quê teria deixado
Naquela carta lida.

Talvez eu estivesse certo
Ou completamente errado
Mas fiz, e não vivo de passado.

Basta eu ter um dilema
E nele sentir que...
Melhor sozinho que mal acompanhado.

sábado, 15 de março de 2008

Histórias e escolhas da vida

Natural ou retirado
Concebido ou adotado
Modos de nascer

Ileso ou machucado
Sozinho ou amado
Coração aquercer

Entre o doce e o salgado
Entre o certo e o errado
É justo escolher

Bondoso ou malvado
Pacifista ou soldado
Como quer aparecer?

Atrás do achado
Procura o ser alado
Sem saber

Na vida ocupado
Vive apertado
Pensativo enquanto viver

Muda o passado
Esquece o fardo
É a ilusão do ser

Superar o inesperado
Mudando de lado
Conseguir vencer.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Tempo na Terra

Todos na mesma festa
Sejam seus amigos
Sejam seus inimigos
Todos amarrados nesta.

Terra de deus e da besta
Dona dos nossos abrigos
Amarrados desde nossos umbigos
Ao tempo, em uma fresta.

Não devemos condenar nenhum
Não devemos alimentar a todos
Não devemos passar sem nada.

Todos possuem um peso, algum
Todos possuem um movimento, mesmo parados
Desde que estejamos vivos, na Terra amada.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Vejo na tevê

Violência só existe na tevê
Porque você fecha a sala de estar
Para ela não entrar
Já que você não quer ver.

Não adianta querer
Respirar um outro ar
Se não consegue mudar
O seu jeito de ser.

A vida passa pela janela
Mostrando todos os fatos
Mas você só vê a televisão.

Não faça nenhuma querela
Não reclame dos ratos
Se você só acredita na visão.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O corsário

Com a Coroa vou trabalhar
Riquezas tenho que trazer
Não importa os serviços a fazer
Vou me aventurar ao mar.

Muitos chaman de roubar
Outros chamam de saber
Mas o que tenho a dizer:
Bens à Coroa vou levar.

Onde eu chego
Crio meu reinado
Aproprio-me de sua terra e de sua dama.

Alimentando a Coroa e meu ego
Com brilhantes e dourado
Fazendo minha história e fama.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Um lugar melhor

Existe um lugar
La no alto da serra
Onde o bode berra
Que chamo de lar.

Meio ao nada fui morar
Naquele pedaço de terra
Lá esqueci que a vida ferra
Esqueci a nessecidade de amar.

Vida feliz e calma
Essa sem amor
Tão leve está minha alma

Não existe melhor sabor
Ao toque, na palma
Nunca mais senti alguma dor.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O blog e eu

Escrever, para não postar
Graças a erros no explorer
Vou criar, para ninguém ler
Atividade minha de blogar...

Uma idéia vem me atormentar
Lá vou eu e o meu querer
Inventar de escrever
Coisas soltas no ar.

Recheada de rimas repetidas
Ou termos cansados
Em frente ao PC fico.

Com as mesmas idéias sentidas
E termos falados
Pagando o mesmo mico.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Caminho até você

Durante muito tempo
Não me sentia tão bem
Estava sempre andando em círculos
Por essas ruas escuras
Até o dia em que eu a encontrei
Era a quem eu procurava
A beira dessa rua gelada
Encontrei meu caminho
Parei de andar em círculos
Descobri onde queria chegar
Seu coração como lar.

Parece tão simples
Mas você é minha cura
Nessa constante loucura
Encontrei meu caminho
Ao seu lado
Ser sem namorado
A luz da lua
Longe dessa rua escura
Pegue na minha mão e vamos embora
Fazer histórias de amor
Ter o seu sabor
Ao lado seu
Ser seu Romeu
Era tudo que eu queria, agora.
Não importa a hora.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Duas Damas

Uma lágrima a noite derrama
Pelo o dia que morreu.
Julieta que perde Romeu
Nunca deixa apagar a chama.

Pérola preciosa suja de lama
Não conhece o valor seu.
Promessa de Gaia e Prometeu
Deu a Pérola toda a sau fama.

Noite e Pérola damas sem par
Alimentam sonhos e esperança
Seja na cama ou no bar.

Numa linda dança
Leva-te a flutuar
Como imaginação de criança.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mais um que vem e volta

O ano passou
O número trocou
O vento chegou
O clima mudou.

Quem foi, voltou
Quem pode, mudou
Quem não, ficou
Quem sabe, passou.

Cada caso é mais um
Cada acaso, acontece
Cada final é algum.

Após a noite, amanhace
E de pé, ninguém, nenhum
A vida continua, amadurece.

Em apenas um instante

Naquela noite clara
Abri uma ferida
Na história da minha vida
Que vem e pára.

No instante de cara
Vi besteira não contida
Por mais que lamente a ida
A ferida um dia sara.

Agindo de uma vez
De modo precipitado
Toquei a tua tez.

Por um instante, estive errado
Para evitar o talvez
Agora, estou aqui sentenciado