terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mais Uma Eleição

Vejo mais uma eleição
Para gestão do diretório
Chegam com o mesmo "bolodório"
E no final, não há proposição.

Existem várias apostas
Diria pelo menos três
Escolham vocês
Eu não dou resposta.

Vejo como as pessoas da união agem
Vejo como os radicais lutam
Nenhum deles interagem.

Votar, muitos relutam
As propostas são uma miragem
Que apenas alguns comungam.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Conselho

Certa vez, me pediram um conselho
Não sabia o quê responder.
Tratava de amar e perder,
mas não tive o devido desempenho.

Sempre me pergunto até que ponto
O sentimento amar ou não importa?
Se é certo esperar baterem a porta
Ou é correr em busca de conforto?

Afirmo que não sei a resposta
Mas é necessário escolher.
E cada escolha é uma aposta

Não adianta querermos correr.
Mesmo quando a dúvida é imposta
Assim, teremos que viver.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Nesta Data

Livro ainda não escrevi
Árvore ainda não plantei
Semente minha não semeei
Mas alguns anos vivi.

Hoje nesta data recordo
De algumas realizações
Outras várias ilusões
Com as quais não concordo.

Nesta minha estada
Ouvi: "tenha fé na vida"
Ao percorrer a estrada.

Nas minhas vindas e idas
Por terra, ar e enseada
Sinto que não demora a partida.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Salvação?

Não adianta lavar
Com muito detergente
A sujeira do ocidente
Irá se apresentar.

Seja através do holocausto
Seja com muita destruição
Culpa pura da razão
Criada desde Fausto.

O medo, a dor e o amor
Mantêm-nos alinhados
Atualmente sem salvador.

Pelos sentimentos vingados
Pelos simples sabor
De sermos mal-amados.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Novo Ser

Não adianta olhar para o lado
Tentando um sentimento fingir.
Ao final não há como fugir
Sinto que não estou no passado.

Estou no caminho, parado
Tentando aos poucos me iludir.
Uma dose amarga, tento digerir
Tentando esconder algo errado.

Páro, vejo, escuto e sinto
Que o que plantei, não nasceu.
Continuo ainda faminto.

Com a mesma fome de Teseu
Busco derrotar o labirinto
Em busca de glória e um novo eu.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nova Realidade

Há poucas semanas vi uma estrela
Como poucos que já presenciei.
Confesso que por ela me apaixonei...
Acreditei reviver Cinderela

Felizmente ontem eu acordei.
Cedo bastante para esquecer a bela
E cultivar um desencanto por ela.
Foi algo rápido e momentâneo, sei,

Mas de forma alguma me arrependo.
Existem questões certas e plenas
Das quais não bem entendo.

Aquelas ações reais e serenas
Será que eu continuarei mantendo?
Procurarei manter uma relação amena.

domingo, 22 de novembro de 2009

Diálogo

É difícil estar apaixonado...
Pode até ser a garota certa
Mas na hora, a boca aperta
Ao dizer que estou enamorado.

Dessa forma, fico aqui calado.
Esperando sempre alerta
O momento de um flerta.
Na esperança continuo ao teu lado.

Estou ciente dessa situação
Pode resultar em nada.
Atrevo-me sim, mesmo que não.

Assim, adiciono somas a equação.
Não me contento em ver-te calada
Quero saber a tua opinião.

Musa

Criada por Prometeu
És linda e serena
Como camafeu
De dimensão pequena.

Pedra preciosa
Rara, sem igual
A mais formosa
Do Chuí a Natal.

Por um momento
Hesitei em acreditar
Neste sentimento

Como posso negar
Mesmo em pensamento
Que estou a te amar?

sábado, 21 de novembro de 2009

Explicação

Não sei explicar
Se és espinafre ou kriptonita
Se és Matilda ou Anita
Se és terra ou mar.

Continuo sem rumo
Nesta nau sem capitão
Que é meu coração.
Admito e assumo.

Não sei se é certo
Não sei se é errado
Mas meu peito está aberto

Estou encantado
Pouco desperto
Lânguido e embreagado.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Revelação

Sujo como tisne
Pus-me a sentir
Perdido no lago dos cisnes
Sem saber aonde ir.

Não tinha noção
Da batalha a travar
Entre a mente e o coração
E o corpo sem acreditar.

Resolvi decretar armisticio
E fazer um tratado
Em momento propicio.

Não ficarei mais parado
No palanque do comicio
Deixarei tudo revelado.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Dilema

Seria eu mais um errante
Andando por insólitas terras
Debravando mares e serras?
Ou apenas um rei de turbante

Capaz de promover paz ou guerra?
Ser um homem odioso ou amante?
Um ser agradável ou irritante?
Viver é simples: ou acerta, ou erra.

Vida sem arrenpendimento
Eu posso afirmar?
Vivo, sinto o tormento...

Penso em fugir, viajar
Para o confinamento
E, enfim, parar.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ora e horas

Tem horas que tu me deixas louco
Outras fico mesmo enamorado
Sei que podem me chamar de errado
Quando grito por ti até ficar rouco.

Tem horas que sou apenas moco
Outras sou teu namorado
Posso estar até chateado
Só não me dê mais um toco.

É estranho essa nossa variação
Ora alegres, ora enraivecidos
Poderíamos até esquecer...

Esse momento de chateação
Dos nossos sentidos
E podermos nos amar e viver.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Na terra fria

Lembro-me daquele dia
Estávamos a caminhar
Sem rumo ou lugar
Naquela terra fria.

Estávamos a sorrir
Daquelas brincadeiras
Sem pensar em modos ou maneiras
Sem saber aonde ir.

Paramos para atirar
E esquecer a dor
Doces a derrubar.

Lembranças do Gritador
Liberdade a buscar
Naquele frio com seu calor.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Soneto Jornalístico

Seria eu mais um foca
No mar das informações a navegar?
Seria eu mais um jornalista
Com um diploma a apresentar?

Existia entre nós uma crença
De um profissional qualificado
Mas o nosso sonho foi...
Tristemente usurpado.

Como resolver a situação?
Através de lei é uma resposta,
Mas unir a classe é uma aposta.

Junto a sociedade ser composta
Para ter força e mobilização.
E conseguir a solução.

sábado, 16 de maio de 2009

Plantando Mentiras

Você pode até mentir
Aos homens e aos seres
Já dizia deusa Ceres
Devemos plantar e usurfruir,

Das sementes plantadas.
Semeando ações e situações
Casos e descasos da civilização
Logo serão cultivadas.

Conforme nosso modo de semear
Usando de boa semente
Em boa terra e sabendo cuidar

Receberá tão logo, um presente
Mas se você se descuidar...
Seu mal, não lamente.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Escritório

Espero uma solução
O processo foi iniciado
Agora, fico sentado
A espera da finalização.

Não acontece, passa
Lá se vão horas
Vêm outros foras
Como uva passa.

Aguardo, nada chega
Vamos logo, penso
O site se nega.

Perco o bom senso
A paciência se entrega
E eu padeço

domingo, 29 de março de 2009

Bola de Fogo

Com uma bola
Faço uma peça.
Basta uma praça
E um tênis com sola.

Da rua serei rei
Basta ganhar
O título do lugar.
Eu vencerei.

Irei encestar
No aro adversário
A bola do jogo.

Basta eu acreditar,
Mas é necessário
Todo o meu fogo.

Na Mesma Praça

Perdido em pensamentos
Resolvi abandonar
Decidi não recitar,
Mas foi por um momento.

Retorno a antiga escrita
Em rimas, sílabas e versos
Escrevo mais um, disperso
Minha mente me incita.

Pediria bebida amarga
Ou apenas algo alcoólico
Para aliviar o instante.

Pensamento que traga
Um Eu mais bucólico
Me mantendo inconstante.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Som da noite

A noite posso visualizar
Mais um pedido eterno
Que surge sem avisar
Ao som de "Sinos do Inferno".

Vou subir ao palco
Interpretar mais um papel
Cobrir o rosto com um véu
Branco como talco.

Correndo em areia movediça
Posso me perder e cair
Mas vou me levantar

E continuar a premissa
Sem cansar ou desistir
Continuarei a atuar.


Não entendeu? aqui e aqui