quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Vá com Deus

Nunca quis ser chamado de poeta,
No máximo, de alguém que faz versos.
Escorrego nas palavras e nos processos,
Nem faço uma rima mais discreta.

Vejo versos ricos e pobres,
Mas somente a pobreza me restou.
Escrevo o que sinto, o que sou.
Por isso, não escrevo letras nobres.

Fico triste quando perdemos um representante,
Desses escritores da verdadeira poesia.
Que enchem nossos corações e mentes,

Da mais saudosa alegria,
Espero que parta calmamente
E obrigado por toda a magia.

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